
O que se espera de um craque, pedaladas, dribles desconcertantes e jogadas maravilhosas, ou simplesmente gols. Eis que no Figueirense de modestas pretensões no campeonato, há um atleta senão brilhante, porém providencial. Cleiton Xavier é o típico jogador curinga, que todo treinador almeja ter em seu grupo. Atua como volante, marcando tão bem, quanto ataca como meia armador. Um meio campo discreto no ponto de vista técnico, cuja passa despercebido por olheiros dos clubes grandes, mas que é indiscutivelmente o cérebro da equipe catarinense.
Craque de domingo a domingo. A começar pela partida contra o Vasco no domingo passado, quando Cleiton após perder um pênalti ainda no primeiro tempo, se redimiu e assinalou os dois gols que marcaram a virada e consequentemente a vitória do Figueirense. No segundo capítulo, o meia catarinense abriu o marcador contra o Palmeiras em pleno Parque Antártica na quinta-feira, garantindo o empate para sua equipe. O desfecho desta história não poderia ser outro, senão um final feliz a Cleiton Xavier. Diante do Ipatinga, atuando em Minas Gerais neste domingo, o curinga alvinegro confirmou a boa fase decretando de falta, o gol da vitória.
Em oito dias, Cleiton conduziu seu clube da zona de risco do rebaixamento, para a oitava colocação no campeonato. A ascensão do Figueirense é reflexo da boa fase de seu capitão. Não adianta ser craque apenas no currículo ou na folha de pagamento. Craque resolve e decide uma partida com gols, assistências ou mesmo atuações dignas. Desta forma, o meia até então desconhecido, ganha notoriedade nacional, pois em Florianópolis, já faz muito tempo, que Cleiton Xavier tem seu valor reconhecido.
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