segunda-feira, 28 de julho de 2014

A Copa do Mundo não terminou...

...pelo menos não para o Botafogo. Desde que a maior competição de futebol do planeta se encerrou no último dia 13 de julho, com o tetracampeonato da Alemanha, o time alvinegro esteve em campo em três partidas, sem demonstrar evolução alguma e em nenhum fundamento, seja técnico, tático, ou mesmo físico.

Vamos recordar


Sport 1 X 0 Botafogo: perdemos com uma atuação desastrosa de toda equipe que teve 15 minutos de lucidez, contra 75 minutos de desatenção, falta de ritmo e criatividade, para ameaçar um time que é apenas mediano neste campeonato. A falha do jovem goleiro Andrey, nem pode ser eleita como vilã da derrota, porque em nenhum momento o time fez por merecer um resultado diferente. 


Botafogo 1 X 0 Coritiba: vencemos sem convencer ninguém. Um gol achado em uma cobrança de escanteio no primeiro tempo e só. Tomamos sufoco do fraco Coritiba mesmo atuando em casa e só não sofremos o empate porque o monstro do Jéfferson mais uma vez salvou a nossa pele. O cabeça de bagre do Zeballos ainda desperdiçou um pênalti, que sequer existiu.


Flamengo 1 X 0 Botafogo: tecnicamente o jogo foi fraco demais. Ambas equipes sem qualidade técnica tentavam na base da raça chegar ao gol adversário, porém nem quando ficou atrás do placar, o Botafogo tomou a iniciativa. No segundo tempo esboçou tomar a iniciativa da partida, mas sempre de maneira desorganizada. Nos últimos minutos do jogo, Zeballos recebeu de presente a chance de empatar, mas foi fominha e desperdiçou. Resultado final, desenterramos o Flamengo da lanterna e estamos muito próximos de entrar no Z-4. O protesto antes da partida talvez foi o nosso melhor momento do domingo.



Este é o Botafogo pós-Copa do Mundo. Time fraco, sem boas opções. O técnico está se queimando com apostas equivocadas e o presidente cada vez mais perdido, querendo tirar o dele da reta, como se ele não fosse o culpado por o clube estar endividado e penhorado. Tenho pena do próximo presidente que vai herdar um tremendo de pepino, além de um clube quebrado. 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Domingo vamos colocar mais um prego no caixão dos mulambos



No ano passado fomos humilhados e ridicularizados na Copa do Brasil quando nosso Botafogo com uma atuação indolente foi goleado e eliminado no Maracanã por 4 a 0 contra nosso maior rival, o Flamengo. Pra piorar nosso vexame, os mulambos embalaram na competição e terminaram como campeões. 

Passado a mágoa, temos a nossa chance de redenção neste domingo diante deste mesmo Flamengo, que agora vive o drama da lanterna e a ira da torcida que até agrediu o pereba do André Santos. Não que o nosso momento tecnicamente falando, seja muito superior ao deles, mas convenhamos que a pressão do lado de lá, está muito maior do que por aqui. 

Da nossa última vitória pouco convincente diante do Coritiba, se aproveita mesmo, apenas os três pontos conquistados e uma semana tranquila de trabalho antes do clássico. A comemorar mesmo foi à volta do Jéfferson que mais uma vez fechou o gol assegurando a vitória. Para domingo, além de termos resgatado a confiança, ou ao menos parte dela, teremos os retornos de Émerson Sheik, Edilson e Carlos Alberto, para afundar de vez o rival no fundo da tabela. 

Jogo contra urubu é sempre uma guerra e nem no par impar a gente gosta de levar a pior, mas desta vez, uma vitória nossa certamente terá um gosto mais que especial para todos os alvinegros que ainda não engoliram o vexame da Copa do Brasil do ano passado. Contribuir para um possível rebaixamento rubro-negro é tudo o que nação botafoguense mais almeja neste momento em que pouco temos a comemorar. 

O que a massa alvinegra pede de coração para o elenco neste ano de poucas perspectivas positivas para o clube é esta vitória no clássico de domingo para nos redimirmos do vexame de 2013 e do ano bizarro que estamos tendo, mas principalmente por afundar de vez os mulambos e colocar eles no seu devido lugar. Na sarjeta.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Mudar é preciso


Após a longa pausa para a Copa do Mundo o Botafogo reestreou no Campeonato Brasileiro como o fez em sua estreia na competição, quando foi facilmente batido pelo São Paulo na primeira rodada. E olha que desta vez o adversário era o Sport. Para quem treinou quase por quarenta dias, a evolução técnica, tática e física ficou muito aquém do que deveria. Na primeira metade do primeiro tempo, o alvinegro ainda pressionava a saída de bola e dificultava as ações ofensivas do time da casa. Mas sem criar jogadas, o Botafogo permitiu aos poucos que o Sport tivesse mais posse de bola e achasse um gol do meio de campo em um descuido total do nosso jovem goleiro.

O que mais preocupa da derrota, foi à apatia mostrada no segundo tempo. Nem Émerson Sheik, nem Zeballos e muitos menos Carlos Alberto. A criatividade foi extraviada na viagem e não estava presente com o grupo durante os 90 minutos. Yuri Mamute apesar de ter errado muito, foi quem mais tentou oferecer algum risco ao adversário. Ao contrário de Wallyson, que parecia um peso morto encostado na ponta esquerda. 

Esta pobreza ofensiva que estamos vivendo, é a maior preocupação da torcida pelo restante do Brasileirão. E neste confronto de sábado diante do Coritiba, que por sinal também vive um mau momento, temos o desfalque de Émerson, além do Edilson. Pela péssima atuação a tendência é de que Wallyson seja barrado (AMÉM), mas o problema é quem irá entrar na equipe. Por razões óbvias,Carlos Alberto deveria entrar para contribuir na armação de jogadas, embora o jovem Daniel corre por fora por um vaga de titular. Todavia, parece cada vez mais claro a desistência de Vágner Mancini pelo Tanque Ferreira.


Mas a maior mudança que o Botafogo precisa não é de sistema tático ou de jogadores, mas sim de postura e o comprometimento com o clube que eles defendem. Se o salário atrasado é um problema que interfere no desempenho, que sejam homens o bastante para chegar ao técnico e dizer que não entram em campo enquanto os salários não estiver em dia. Porque se for para entrar em campo, que seja de coração, com hombridade e, sobretudo com respeito pela história e tradição que o clube possui.