
O que mudou em relação ao time de Geninho? O entusiasmo e a determinação dentro do campo. Todos se entregam ao máximo até o último minuto de jogo. O grupo esbanja alegria e espírito coletivo. Ney não tirou nem um coelho da cartola para fazer o Botafogo produzir, apenas organizou e motivou a todos do elenco. Não há cadeira cativa no time titular. Lúcio Flávio e Jorge Henrique já amargaram o banco quando não agradaram. E assim é a conduta do treinador. Quem aproveitou a chance para não deixar mais a equipe, foi Carlos Alberto. A aposta alvinegra chegou sob total desconfiança, mas com atuações convincentes já ganhou o respeito da torcida e sobretudo do comandante.
O meio de campo é o ponto de equilíbrio do conjunto. Diguinho e Túlio são consistentes na marcação e apóiam com qualidade. O capitão Lúcio Flávio é a mente pensante. Cadencia o jogo e faz assistências milimétricas a seus companheiros. Enquanto Carlos Alberto tem liberdade para avançar e sempre chega com perigo à frente. O grande tormento do ano passado, a camisa número 1, foi resolvida com o irreverente Castillo e o prata da casa Renan. André Luiz após a punição no Recife, criou juízo e se consolidou como a parede na defesa. Na frente Jorge Henrique é o velocista que cai pelas pontas e Wellington Paulista exerce a função de centroavante, além de fazer o papel de pivô.
Como não há nenhum Michael Phelps no Campeonato Brasileiro, o alvinegro carioca aproveitou a brecha deixada pelos líderes e resolveu entrar na parada, brigando lá no topo da tabela. Sejamos Franco que Ney, caiu como uma luva ao Botafogo. Minha contestação de outrora, me serviu de lição para não julgar os profissionais pelo que aparentam e sim pelo que são. Hoje, reconheço meu erro e aplaudo de pé o trabalho realizado por ele. Independentemente de onde o clube chegar na competição, Ney Franco mostrou seu valor. Conquistou a torcida e inclusive eu.
Um comentário:
Ele aprendeu comigo.
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