Por ser um sujeito turrão e carrancudo, poucas pessoas aprovam o trabalho de Celso Rooth, mas o que ninguém pode negar, são os bons resultados adquiridos por ele nos últimos tempos. Sem grandes estrelas, conduziu o Grêmio ao vice-campeonato brasileiro de 2008 e neste ano avançou pela fase de grupo da Taça Libertadores, com a melhor campanha entre os participantes. Mas sua falta de carisma, pesou muito após seguidas derrotas para o rival Internacional no gauchão, e o treinador foi dispensado pela diretoria.
Objeto de desejo dos cartolas do galo, embarcou rumo a BH para assumir o Atlético. Passado seis rodadas e Rooth tem um início de campanha similar ao do ano anterior, com o detalhe de agora ocupar a primeira posição da tabela. Apesar da euforia da torcida, é consenso que o time não figura entre os principais favoritos e seu elenco não dispõe de tantas boas peças para suportar uma árdua jornada como é o campeonato de pontos corridos. Mas uma arrancada boa é sempre bem vinda para qualquer franco atirador.
Celso Rooth tem provado com seus números, que o rótulo de retranqueiro não passa de intriga dos críticos. Na campanha do ano passado com o Grêmio, o tricolor chegou ao final da competição como o terceiro melhor ataque, com 59 gols marcados, média superior a um gol por partida. Neste ano, além de líder, o galo mineiro é a equipe com o ataque mais positivo, com 14 gols. Particularmente não sou admirador do treinador, mas não há como não reconhecer a eficiência dele, que novamente tem um desafio e tanto pela frente.
Um comentário:
firo olhar com desconfiança. Celso Roth levou o Vasco muito bem em 2007 no primeiro turno, deixando a equipe na zona de libertadores, a partir do segundo, o Vasco caiu vertiginosamente de produção e o time brigou para não cair. Não acho Celso um mau técnico, tomara que ele de certo no atlético.
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