DERROTA EM DOSE DUPLA

Difícil esperar alguma coisa de um time que inicia a partida com Fahel, Léo Silva e Renato compondo o meio de campo. A partida diante do Cerro Porteño foi totalmente atípica. A pressão do anfitrião não durou mais de 15 minutos, para que o Botafogo controlasse a posse de bola. Se os jogadores alvinegros tivessem um pouco mais de empenho e capricho, certamente a vitória viria tranquilamente. Mas toda a preguiça botafoguense começou a ser castigada pelo juizão, que anulou um gol do Fahel sabe lá por qual motivo! Minutos depois, gol dos paraguaios após um impedimento clamoroso não marcado pelo bandeirinha. Intervalo de jogo com a 1 a 0 no placar.

Na segunda etapa o Botafogo tomava conta da partida e o gol seria questão de tempo para sair. Saiu, mas o bandeira viu impedimento onde não havia e anulou o gol legal de Victor Simões. Quanta má vontade com o time visitante! De tanto insistir, o alvinegro tabelou na frente da área e com um leve toque na mão de Reinaldo, que ajeitou para empatar a partida. Mesmo após esta camaradagem do árbitro, ele não deixou de contribuir com o Cerro Porteño e logo após o gol, expulsou Léo Silva que nem cartão amarelo tinha. Mas a ruindade dos anfitriões era tanta, que ele precisou marcar um pênalti, que de fato houve, mas não sei de onde ele arrumou pretexto pra expulsar o Émerson, que também não tinha cartão.

2 a 1 no placar, com dois homens a menos e restando 15 minutos de partida. Méritos do senhor árbitro que tentou de todas as formas liquidar com o Botafogo, mas para seu azar não conseguiu. A derrota acabou sendo um bom resultado diante das circunstâncias, pois tudo leva a crer que vencer esse fraco time do Paraguai no Engenhão, não será uma tarefa das mais difíceis. Triste é saber que mesmo sem jogar, o Botafogo está novamente na zona do rebaixamento, graças ao líder que consegue a proeza de perder para o Santo André. Diante deste panorama, o alvinegro entra para o clássico de domingo na obrigação de no mínimo empatar a partida para deixar a zona da degola.