segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ferrari desgovernada



Adiantar ter um super carro, uma Ferrari nas mãos e andar com os pneus carecas, ou então com o motor estourado? Assim é o Botafogo. O time que conseguiu uma das maiores contratações do futebol brasileiro, trazendo o holandês Seedorf, que vai desembolsar cerca de 700 mil mensais para este excelente jogador, não trouxe sequer um atacante capaz de concluir com eficiência. O mesmo erro dos últimos anos volta à tona em 2012. A diretoria contrata reforços interessantes, mas não sabe preencher o elenco, deixando boas peças em todos os setores.

Não vai adiantar de nada ter o Seedorf, se nosso zagueiro Fábio Ferreira é limitado e não tem reposição no banco de reservas. E pior, no ataque, setor responsável por decidir as partidas, não temos um homem de confiança sequer. Culpa de quem? Culpa de quem montou o elenco e novamente culpa da diretoria que não fez um planejamento adequado para disputar uma competição de longa duração e acirrada quanto o Brasileirão.

Conclusão: Temos uma Ferrari na garagem, prontinha para ser usada, mas que não conta com bons acessórios que possam extrair o máximo do que ela tem a oferecer. Coitado do Seedorf, que terá de carregar esse piano e torcer para que o Elkeson ou então o Rafael Marques consiga empurrar as redes as bolas metidas pelo holandês.

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