sexta-feira, 18 de julho de 2014

Mudar é preciso


Após a longa pausa para a Copa do Mundo o Botafogo reestreou no Campeonato Brasileiro como o fez em sua estreia na competição, quando foi facilmente batido pelo São Paulo na primeira rodada. E olha que desta vez o adversário era o Sport. Para quem treinou quase por quarenta dias, a evolução técnica, tática e física ficou muito aquém do que deveria. Na primeira metade do primeiro tempo, o alvinegro ainda pressionava a saída de bola e dificultava as ações ofensivas do time da casa. Mas sem criar jogadas, o Botafogo permitiu aos poucos que o Sport tivesse mais posse de bola e achasse um gol do meio de campo em um descuido total do nosso jovem goleiro.

O que mais preocupa da derrota, foi à apatia mostrada no segundo tempo. Nem Émerson Sheik, nem Zeballos e muitos menos Carlos Alberto. A criatividade foi extraviada na viagem e não estava presente com o grupo durante os 90 minutos. Yuri Mamute apesar de ter errado muito, foi quem mais tentou oferecer algum risco ao adversário. Ao contrário de Wallyson, que parecia um peso morto encostado na ponta esquerda. 

Esta pobreza ofensiva que estamos vivendo, é a maior preocupação da torcida pelo restante do Brasileirão. E neste confronto de sábado diante do Coritiba, que por sinal também vive um mau momento, temos o desfalque de Émerson, além do Edilson. Pela péssima atuação a tendência é de que Wallyson seja barrado (AMÉM), mas o problema é quem irá entrar na equipe. Por razões óbvias,Carlos Alberto deveria entrar para contribuir na armação de jogadas, embora o jovem Daniel corre por fora por um vaga de titular. Todavia, parece cada vez mais claro a desistência de Vágner Mancini pelo Tanque Ferreira.


Mas a maior mudança que o Botafogo precisa não é de sistema tático ou de jogadores, mas sim de postura e o comprometimento com o clube que eles defendem. Se o salário atrasado é um problema que interfere no desempenho, que sejam homens o bastante para chegar ao técnico e dizer que não entram em campo enquanto os salários não estiver em dia. Porque se for para entrar em campo, que seja de coração, com hombridade e, sobretudo com respeito pela história e tradição que o clube possui.

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