terça-feira, 30 de setembro de 2008

CHEGA DE VIVER DO PASSADO, É PRECISO ACORDAR


Amigos alvinegros, fomos uma equipe pequena durante muitos anos. Anos em que comemorávamos uma fuga do rebaixamento. Anos dos quais nossos adversários, não tinham qualquer tipo de respeito ao nos enfrentar. Hoje em dia, com parte do prestígio recuperado, nossos atos ainda são de equipe pequena. Equipe que não sabe fazer valer sua tradição e o peso de sua camisa. Equipe que vive das glórias do passado. Esse estereótipo parece estar intrínseco ao clube.

Atualmente, entrando em campo como um time covarde, que marca um gol e se fecha para segurar o resultado. Como se o placar de 1 a 0 fosse garantia de alguma coisa. Mas indico um culpado maior do que os jogadores e do que o próprio Ney Franco. Nossa amadora diretoria. Deles vieram as declarações no ano passado, insultando o time de frouxos, em péssima hora por sinal. Esta mesma diretoria que se deixa empolgar por uma série invicta e anuncia que o Botafogo vai brigar pelo título.

Com todo respeito ao Bebeto de Freitas, que reergueu o clube a beira do abismo, não dá pra se contentar com tão pouco. Não dá pra aceitar as contratações medíocres e os contratos mal firmados com nossos atletas. Assim como é incompreensível o descaso por nossas categorias de base. Quanto tempo que não revelamos bons nomes? No plantel, quem mais chama a atenção é o promissor goleiro Renan. Mesmo assim é muito pouco pra dimensão do Botafogo.

Se hoje temos a síndrome de marcar apenas um gol por jogo, é porque nossa mentalidade de time pequeno não nos permite progredir a horizontes maiores. Anunciar que o time é candidato ao título quando mal estava consolidado como o quarto colocado é se precipitar em seus objetivos. Como chegaríamos ao título se em nenhum momento avançamos para o segundo lugar? É preciso um passo de cada vez. A torcida tem consciência disso mas a diretoria não. Chega de falar na hora errada e tomar atitudes patéticas, como aquela cena do choro depois da derrota pro Flamengo no Estadual.

O Botafogo é uma das equipes mais tradicionais do Brasil e se comporta como principiante. Não fomos os únicos a cair para uma Série B. Nem somos os únicos a amargar um jejum de títulos. Já passou da hora de nossa diretoria acordar para a realidade. Basta começar pelos princípios básicos de qualquer clube. Planejar uma forma de aumentar o quadro de sócios e dar uma atenção especial as categorias de base. O resto se adquire com planejamento e organização. Falta deixar os interesses políticos e a vaidade de lado, para priorizar única e exclusivamente ao crescimento do clube. Somente assim, vamos nos libertar deste ambiente e deste consciência de time pequeno.

CLÁSSICOS PELO MUNDO AFORA


Muitos clássicos regionais agitaram o final de semana pela Europa. Evidentemente o de maior repercussão foi o derby italiano entre Milan e Internazionale, que pra minha satisfação, foi decidido por Ronaldinho Gaúcho. Não que eu torça a favor do Milan ou contra a Inter. O fato é que estou cansado da imprensa bater no dentuço. Pô, deixa o cara jogar em paz. É óbvio que ele não é nem sombra daquele jogador eleito por duas vezes o melhor do planeta, mas ainda tem capacidade para decidir um clássico. Este resultado tirou a equipe de José Mourinho da ponta e recolocou a Lazio. Juventus e Roma é que estão abaixo do esperado no Cálcio.

Liverpool e Everton fizeram o clássico regional na Premier League. Vitória do time de vermelho, que com dois gols de Fernando Torres assumiu a liderança ao lado do Chelsea. O time de Felipão, o outro líder, derrotou o Stoke City e leva vantagem no saldo de gols em relação ao Liverpool. O Arsenal foi quem decepcionou ao perder em casa para o caçula Hull City, com direito a um golaço do brasileiro Geovanni. O Manchester ainda em busca do seu melhor futebol é apenas o 11º na competição.

E na Espanha, o clássico local foi entre Espanyol e Barcelona, vencido pelo time de Messi e Eto’o, teve um lamentável episódio de violência entre as torcidas. Mesmo com a vitória, o time catalão é apenas o quinto colocado. Valência e Villareal são os prodígios quem vem roubando a cena com a liderança da competição. Os atuais campeões, o Real Madrid, passaram pelo Betis e estão em terceiro. A seguir vem o Sevilla que, venceu o Atlético em Madri e ocupa a quarta posição na Liga das Estrelas.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

SUBSTITUIÇÃO NOS EXTREMOS DA TABELA


Depois de longas 13 rodadas, o Grêmio perdeu o fôlego e de quebra, a liderança do Campeonato Brasileiro para o persistente Palmeiras. O time de Luxemburgo que há muito tempo perseguia o topo, conseguiu alcançar após empatar com o Náutico em 0 a 0. Enquanto o tricolor gaúcho, apanhou feio do rival Internacional. Além do placar de 4 a 1, a goleada custou a primeira posição aos comandados de Celso Rooth, que vem despencando rodada pós rodada. Palmeiras e Grêmio estão com os mesmos 50 pontos, com uma leve vantagem de uma vitória à mais para os paulistas.
O Flamengo e São Paulo cumpriram seu papel e com as vitórias desta rodada, chegaram junto ao Cruzeiro na escala dos 46 pontos. Azar do meu Botafogo que não se cansa de tropeçar e agora está ameaçado por Goiás e Internacional, que somam apenas um ponto a menos que o alvinegro. Coritiba, Vitória e Sport não venceram e estão cada vez mais longe do G-4. Já na zona intermediária, Atlético MG, Náutico, Santos, Figueirense e Atlético PR, todos empataram e perderam a chance de se afastar das últimas posições.
Na zona do rebaixamento, uma triste notícia para o Rio de Janeiro. Vasco e Fluminense estão fazendo todos os esforços possíveis para chegar a Série B. Os dois grandes clubes cariocas novamente não conseguiram vencer e agora amargam a lanterna da competição. Ipatinga e Portuguesa completam a zona da degola. O Campeonato está completamente aberto tanto na parte de cima, quanto em baixo na tabela. Restam 11 jogos para cada clube fazer o seu melhor e alcançar seu objetivo.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

RIVALIDADE SADIA



Relembrando a rodada do final de semana no Campeonato Espanhol, quando o Barcelona visitou o recém promovido à elite, o Sporting Gijon e aplicou notáveis 6 a 1 nos anfitriões. Até aqui, nada de inusitado. Nada até o Real Madrid enfrentar este mesmo time na quarta-feira e nocautear o pobre do adversário mais uma vez em menos de uma semana.

Pra quem assistiu ao jogo, a impressão que ficou, é a de que o clube merengue entrou disposto simplesmente para superar a marca do rival. Após chegar ao marcador de 7 a 1, a equipe se contentou com o placar, maior do que o obtido pelo rival Barcelona, para daí em diante administrar a goleada com toque de bola.

A que ponto chega uma rivalidade. Quando um clube entra em campo com um objetivo maior do que o de vencer e conquistar os três pontos. Cada gol a mais, significa maior êxito nas manchetes em relação ao adversário. Avaliando o aspecto tático e técnico o time de Madrid realizou uma partida impecável. O esquadrão holandês vem destroçando quem vem pela frente. Ainda que neste jogo, apenas Van der Vaart e Robben começaram a partida.

Mas os dois jogadores da seleção holandesa juntos se encarregaram de liquidar o jogo. Van der Vaart deixou sua marca em três oportunidades e ainda serviu a Robben em outro gol. Higuaí e Raúl completaram o massacre. Se toda rivalidade fosse como esta, não haveria tamanha violência entre torcidas. Esta é a essência do futebol. A guerra deve ser incorporada apenas no gramado. A disputa gol a gol, o drible mais desconcertante e a torcida mais eufórica nas arquibancadas. Talvez um dia, este exemplo espanhol chegue até aqui.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

COM A FACA E O QUEIJO NA MÃO


Começo a ver o Palmeiras, como a equipe mais preparada a levantar a Taça no final do campeonato. Não em virtude de suas atuações, pois acho que o alviverde ainda deixa muito a desejar. Mas se analisarmos as 20 equipes participantes, quem mais investiu e se preparou pra brigar pelo título, foi o clube do Palestra Itália. Trouxe um técnico especialista em campeonatos de pontos corridos. Contratou uma série de reforços, entre eles, o meia Diego Souza, que somente agora com a saída de Valdívia, justificou o dinheiro investido nele. Montou um elenco com peças de reposição.
Em um campeonato equilibrado como este, muitos se candidataram ao título desde o início, mas quem sempre esteve senão no G-4, mas nas proximidades, foi a equipe do Palmeiras. Vamos comparar com os concorrentes. O Grêmio, líder há muito tempo, somou apenas 6 pontos nos últimos seis jogos, ou seja, está em queda livre e tem confrontos duríssimos pela frente, a começar pelo Internacional no Beira-Rio, domingo, por exemplo. O Cruzeiro, quase sempre esteve no G-4, mas não venceu um confronto direto sequer. O que não facilita sua vida na briga pelo título.
Flamengo, São Paulo e o meu Botafogo, terão de se conformar em disputar uma vaga pra Libertadores, porque pensar em título é quase como acreditar em Papai Noel. Portanto caros amigos, o Palmeiras deve acabar se sobressaindo, devido ao planejamento feito na pré-temporada. O time também oscila como os demais, mas vem levando vantagem nos confrontos diretos, a lembrar que, daqui a algumas rodadas, receberá o tricolor gaúcho em sua casa, onde perdeu apenas para o Sport. Concordem comigo, ou não, o alviverde está com a faca e o queijo na mão para decidir a competição, cabe a ele fazer seu serviço bem feito.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

CADÊ O CAPITÃO


Nação alvinegra, perdi meu restinho de paciência com o nosso capitão Lúcio Flávio. Não consigo compreender, porque tem tanta gente que, defende e prega respeito ao cara. Sem citar os comentaristas esportivos em geral, que quando perguntados sobre o nosso camisa 10, ficam fazendo média, dizendo que um dos melhores meio campo do país. Assim como não entendo, o respeito dos adversários por ele. Tem treinador, que ao enfrentar ao Botafogo, se borra de medo das suas jogadas. Pergunto eu, que jogadas? Nem me lembro, do seu último gol de falta.

Desde daquele jogo contra o Atlético MG pela Copa Sulamericana, que ele não marca. Aliás, bater no galo mineiro já virou obrigação, portanto não conta. Teve aquela jogada inusitada diante do Náutico, quando ele driblou meio time e acabou chutando na trave. Mesmo assim, é muito pouco pra quem tem tanto respaldo da diretoria, da imprensa e da própria torcida. O cara ganha um dos maiores salários do elenco somente pra cobrar pênalti. Apesar de que tem torcedor, que defende ele, dizendo que, é o cara que pensa no meio do Botafogo. Então, estes últimos seis, sete jogos, ele não tocou na bola, porque devia estar pensando o que vai fazer no próximo jogo.

Coitado, o cara pensa tanto, que esquece do jogo. Fica escondido atrás da marcação, que você nem o percebe. Pô galera, Lúcio Flávio não pode ser o nosso capitão. Alguém escuta ele falar dentro de campo? Ele é diplomático demais para assumir este posto. Vejo o Túlio muito mais capitão do que ele. Sei que vou ganhar duras críticas por este post, mas pensem bem alvinegros, a gente não precisa de alguém que, decide uma partida e depois some o resto do mês. Talvez, se ele sentasse um pouquinho no banco de reservas, despertaria um pouco da preguiça, que tomou conta dele.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

CLÁSSICOS PELO MUNDO AFORA


Muitos clássicos regionais agitaram o final de semana pela Europa. Evidentemente o de maior repercussão foi o derby italiano entre Milan e Internazionale, que pra minha satisfação, foi decidido por Ronaldinho Gaúcho. Não que eu torça a favor do Milan ou contra a Inter. O fato é que estou cansado da imprensa bater no dentuço. Pô, deixa o cara jogar em paz. É óbvio que ele não é nem sombra daquele jogador eleito por duas vezes o melhor do planeta, mas ainda tem capacidade para decidir um clássico. Este resultado tirou a equipe de José Mourinho da ponta e recolocou a Lazio. Juventus e Roma é que estão abaixo do esperado no Cálcio.
Liverpool e Everton fizeram o clássico regional na Premier League. Vitória do time de vermelho, que com dois gols de Fernando Torres assumiu a liderança ao lado do Chelsea. O time de Felipão, o outro líder, derrotou o Stoke City e leva vantagem no saldo de gols em relação ao Liverpool. O Arsenal foi quem decepcionou ao perder em casa para o caçula Hull City, com direito a um golaço do brasileiro Geovanni. O Manchester ainda em busca do seu melhor futebol é apenas o 11º na competição.
E na Espanha, o clássico local foi entre Espanyol e Barcelona, vencido pelo time de Messi e Eto’o, teve um lamentável episódio de violência entre as torcidas. Mesmo com a vitória, o time catalão é apenas o quinto colocado. Valência e Villareal são os prodígios quem vem roubando a cena com a liderança da competição. Os atuais campeões, o Real Madrid, passaram pelo Betis e estão em terceiro. A seguir vem o Sevilla que, venceu o Atlético em Madri e ocupa a quarta posição na Liga das Estrelas.

CLÁSSICOS PELO MUNDO AFORA


Muitos clássicos regionais agitaram o final de semana pela Europa. Evidentemente o de maior repercussão foi o derby italiano entre Milan e Internazionale, que pra minha satisfação, foi decidido por Ronaldinho Gaúcho. Não que eu torça a favor do Milan ou contra a Inter. O fato é que estou cansado da imprensa bater no dentuço. Pô, deixa o cara jogar em paz. É óbvio que ele não é nem sombra daquele jogador eleito por duas vezes o melhor do planeta, mas ainda tem capacidade para decidir um clássico. Este resultado tirou a equipe de José Mourinho da ponta e recolocou a Lazio. Juventus e Roma é que estão abaixo do esperado no Cálcio.
Liverpool e Everton fizeram o clássico regional na Premier League. Vitória do time de vermelho, que com dois gols de Fernando Torres assumiu a liderança ao lado do Chelsea. O time de Felipão, o outro líder, derrotou o Stoke City e leva vantagem no saldo de gols em relação ao Liverpool. O Arsenal foi quem decepcionou ao perder em casa para o caçula Hull City, com direito a um golaço do brasileiro Geovanni. O Manchester ainda em busca do seu melhor futebol é apenas o 11º na competição.
E na Espanha, o clássico local foi entre Espanyol e Barcelona, vencido pelo time de Messi e Eto’o, teve um lamentável episódio de violência entre as torcidas. Mesmo com a vitória, o time catalão é apenas o quinto colocado. Valência e Villareal são os prodígios quem vem roubando a cena com a liderança da competição. Os atuais campeões, o Real Madrid, passaram pelo Betis e estão em terceiro. A seguir vem o Sevilla que, venceu o Atlético em Madri e ocupa a quarta posição na Liga das Estrelas.

MASSACRE VERDE



Sábado de manhã, sem grandes opções a fazer, resolvi parar e assistir ao clássico do Campeonato Alemão entre Bayern de Munique e Werder Bremen. O que eu não esperava, é que seria um jogo de um time só. A equipe de Diego entrou avassaladora e sequer tomou conhecimento dos donos da casa. Mal havia me posicionado na poltrona e logo começou a lavada. Um, dois, três gols na conta do Bayern e a partida praticamente liquidada ainda no primeiro tempo.
Imaginei que na segunda etapa, os atuais campeões tentariam no mínimo diminuir o vexame. Mas logo o Werder percebeu que os anfitriões não ofereciam risco algum e partiram ao ataque. Sem dificuldades, sapecaram o quarto e o quinto para depredar a humilhação aos donos da casa. Pra quem estava a um ano em meio sem sofrer uma derrota em seu estádio, engolir uma surra desta, fica difícil de explicar. Após isto, o time de Bremen se deu luxo de se ausentar da partida, para seu ex-atleta, o meia Borowski, amenizar a trágica derrota do Bayern.
Mesmo com a notável vitória pelo placar de 5 a 2, não considero o Werder Bremen como um time capaz de disputar o título. Schalke 04, Stuttgart e o surpreendente Hoffenheim, que subiu este ano da segunda divisão, se apresentam de maneira mais convincente. Até mesmo o Bayern de Munique, também deve ser respeitado, devido a seu elenco. Embora, se continuar atuando com a marcha ré engatada, vai colecionar outras derrotas como esta de sábado.

A SENSAÇÃO DO MOMENTO


Nem Manchester United, nem Chelsea, o futebol mais agradável de se assistir na Inglaterra até o momento, é o da equipe do Arsenal. Os Gunners não só estão na liderança da competição com 12 pontos, como também tem apresentado um futebol rápido e dinâmico, com muito toque de bola e inversão de jogadas. Neste final de semana, após levar um susto do Bolton, que abriu o marcador, a equipe de Londres, teve calma para empatar, virar e depois ampliar o marcador diante dos anfitriões. O placar de 3 a 1 acabou ficando barato ao Bolton. O clássico entre Chelsea e Manchester foi um jogo aquém das espectativas e terminou num chato empate em 1 a 1. Palmas para o Manchester City de Robinho e Jô, que não tiveram dó do Portsmouth e aplicaram inapeláveis 6 a 0 na conta do rival. O Liverpool também perdeu a oportunidade de manter a liderança, ao tropeçar diante do modesto Stoke City.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

SERÁ ELE O SALVADOR?


A nação vascaína que me perdoe, mas aonde a equipe quer chegar contratando um técnico como o Renato Gaúcho. O Vasco da Gama, precisa urgentemente de alguém para arrumar o sistema defensivo. Deixar o setor mais consistente e protegido. E esta não é a especialidade de Renato. O falastrão seguia no Fluminense com toda pinta de que entraria no seleto grupo de melhores treinadores do país. Mas o ego elevou exageradamente, falou abobrinhas aos montes e padeceu diante da modesta equipe da LDU.

Com tudo isso, não aprendeu a lição e continuava proferindo suas frases célebres de que, o Campeonato Brasileiro é um espirro e que o tricolor brincaria no segundo turno da competição. Porém, ele sequer chegou até lá. Queimou a língua e perdeu todo o status alcançado até então. Entretanto, de que maneira este ser arrogante poderá ser útil ao clube de São Januário? A treze rodadas do desfecho da competição, o clube faz sua última aposta, que a meu ver, bastante equivocada.

O clima dentro da equipe é turbulento, cheio de jogadores soltando o verbo. Edmundo e Leandro Amaral, são os campeões das reivindicações. A todo o momento estão se queixando da falta de qualidade e até de vontade dos seus companheiros. Sem melhores opções no plantel, estas são as armas que Renato Gaúcho tem a disposição. Convenhamos que do meio pra frente, o clube é razoável, mas a defesa compromete e muito as atuações do clube. Portanto, não vejo este treinador como alguém que irá solucionar estes referidos problemas. Pobre do Vasco, que precisará de muita sorte para evitar este provável rebaixamento.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

CHAMPIONS LEAGUE EM AÇÃO

Das 36 equipes que começaram a disputar a Champions League nesta semana, duas em especial entraram com todo vapor na competição. Trata-se de Chelsea e Internazionale. Os dois gigantes clubes da Europa perseguem este título há muito tempo, mas ambas não conseguem repetir suas campanhas nacionais no Campeonato continental. Quem chegou mais perto até agora, foi o Chelsea, finalista da última edição, quando perdeu a Taça nas cobranças de pênaltis para o rival Manchester United. A tricampeã italiana, a Inter, já demonstrou em várias oportunidades que, torneio mata-mata não é seu ponto forte.
Juventus e Bayern de Munique voltaram a competição depois de um ano de ausência. O atual campeão, o Manchester deixa vestígios de que, o time não está com a mesmo ímpeto que terminou a temporada passada. Em sua estréia, apenas empatou com o Villareal em Old Trafford. Atenções voltadas também para o Atlético de Madri, que despachou o PSV por 3 a 0, com um show a parte do argentino Agüero. Enquanto seus rivais Real Madrid e Barcelona, venceram sem encantar a ninguém. A grande ausência desta Champions League, será a equipe do Milan, que está pagando caro os tropeços da última temporada.
Particularmente, eu aposto minhas fichas na Internazionale para este campeonato. O clube de Milão está com uma sede muito grande por este título e se preparou bem para tal. A começar pelo comando. José Mourinho chega para aprimorar este bom plantel. Além dos reforços dos meias Mancine e Muntari e o retorno de Adriano. Portanto, creio que se a estrela de Ibrahimovic brilhar, ninguém segura. Mas a competição é cheia de surpresas. Façam suas apostas, que a minha já está feita.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ENCONTRO DE GERAÇÕES

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A história recente do meu querido Botafogo, pode ser relacionada ao nome Túlio. No início dos anos 90, quando eu começara a pegar gosto em torcer pelo alvinegro, um artilheiro falastrão chegava ao clube para revolucionar a história. Logo ganhou o codinome Túlio Maravilha, devido ao seu infalível faro de gol. Se tornou artilheiro e caiu de vez nas graças da torcida. Anos mais tarde, outro jogador, coincidentemente de mesmo nome, chegou à equipe só que em circunstâncias totalmente desfavoráveis. O volante Túlio assim como seu homônimo, também surgiu no Goiás para o futebol. Mas este veio a equipe, para reerguer o clube que disputava a segunda divisão do Brasileiro.

Duas épocas diferentes mas de importância marcante na saga do Botafogo. Túlio Maravilha foi o goleador que deu o inédito título nacional do meu glorioso. Enquanto o outro Túlio, fez parte da heróica campanha de retorno a Séria A em 2003. Dois ídolos que escreveram seu nome no hall da fama em General Severiano. Hoje o volante Túlio, é mais do que uma peça importante no esquema tático da equipe, ele é um ícone de garra, como um motor que impulsiona o time. Pense em alguém que corre como um louco, que briga, gesticula, bate quando preciso e ainda marca gols, esse é o Túlio que a galera venera.

Já o célebre camisa 7 do Botafogo na década de 90, ficou famoso não só pelo exímio poder de finalização, mas também por seu jeito irreverente e cômico de ser. Quando ele aparecia em entrevista que antecedia a algum jogo, ele soltava o verbo e prometia fazer tantos gols e nomeava a cada um deles. Bem ao seu estilo, me recordo de uma sátira que ele pronunciava pra cutucar seu desafeto Romário. “urubu, urubu, urubu otário, quem tem Túlio não precisa do Romário”. Com provocações deste tipo, ele alfinetava adversários e desdenhava seus rivais.

Esta semana foi aprovado o novo Estatuto do clube e lançado a candidatura de Carlos Augusto Montenegro a Presidência, que está cogitando a possibilidade de trazer Túlio Maravilha para o fogão. O artilheiro que esperava pelo convite para 2010, ficou surpreso com o interesse antecipado. Ele nunca escondeu de ninguém o desejo de marcar o milésimo gol pelo glorioso. Será o encontro de duas gerações de ídolos. Como torcedor, aguardo ansiosamente por este momento. Dois gigantes, que merecem toda honra e toda glória, por tantos serviços prestados.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O CONTRAPONTO


Ainda lá nas primeiras rodadas do primeiro turno, após assistir a uma apresentação tenebrosa da equipe do Goiás, eu afirmei com certa convicção, “o Goiás será rebaixado ao término do Campeonato Brasileiro, pois o time é horrível”. Pois bem, quebrei a cara. Não que estivesse torcendo para o rebaixamento do esmeraldino, muito pelo contrário. Até simpatizo com a equipe. Mas aquele futebol feio de outrora, relembrava aquele mesmo, que quase rebaixou o mesmo Goiás no ano passado.

O tempo passou, e quem diria, hoje, considerando apenas o returno, o time goiano seria o líder da competição com 13 pontos conquistados. Dos seis jogos disputados, foram quatro vitórias, um empate e uma derrota. O atual líder o Grêmio, teria apenas a décima colocação, após suscetivos tropeços neste segundo turno, aonde somou apenas 8 pontos. Devido ao mau início de campeonato, hoje o Goiás tem a décima posição, com 36 pontos e está praticamente fora da briga pelo G-4, ou seja, terá de se contentar com uma vaga na Copa Sul Americana.

Outro contraponto interessante marca a trajetória do time goiano. Foi uma das poucas equipes na competição a roubar pontos de Grêmio e Cruzeiro em suas respectivas casas. Ainda no primeiro turno, o Goiás foi a primeiro time a vencer a raposa no Mineirão, bem como, foi o primeiro a desbancar o tricolor gaúcho no Estádio Olímpico na última rodada. Resultados que não levarão o clube a nenhuma glória, mas estes mesmos resultados, poderão sim, definir o campeão brasileiro deste ano.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

DIAGNÓSTICO EUROPEU


Entre os clássicos realizados neste final de semana no futebol europeu, um em especial ganhou minha atenção. O Jogo do Campeonato Alemão entre Borússia Dortmund e Schalke 04, que valia a liderança da competição foi disparado a partida mais eletrizante. Após abrir três gols de vantagem sobre os donos da casa, o Schalke perdeu a cabeça, teve dois jogadores expulsos e permitiu o empate que parecia improvável. O resultado de 3 a 3 dentro de campo, não satisfez a torcida que travou outra batalha na saída do Estádio em Dortmund. O empate deu espaço ao Hamburgo, que com a vitória diante do Bayer Leverkusen, tomou a liderança da Bundesliga com 10 pontos conquistados. O Bayern de Munique venceu com sobras a equipe do Colônia, por 3 a 0 e divide a segunda posição com Schalke 04 e Borússia, todos com 8 pontos.

Na Premier League as atenções se dividiram entre o clássico Liverpool e Manchester, e entre a estréia de Robinho. A começar pelo clássico vermelho da Inglaterra, o atual bicampeão logo no início abriu o placar e parecia disposto a manter o tabu, de sete anos sem perder do rival. Mas os comandados de Rafael Benítez arrancaram o empate ainda no primeiro tempo e conseguiram a heróica virada na segunda etapa. O confronto entre os dois milionários britânicos, pois a frente, Robinho diante do seu quase destino, o Chelsea. E olha que o brasileiro ameaçou roubar a cena, quando cobrou uma falta com extrema categoria e pois o Manchester City a frente no placar. É, mais a alegria durou pouco. Os Blues logo chegaram ao empate e no segundo tempo liquidaram a partida, vencendo por 3 a 1. Agora Chelsea e Liverpool dividem a liderança com 10 pontos e o Arsenal, que atropelou o Blackburn por 4 a 0, está com nove pontos, na terceira colocação.

A zebra anda solta no Calcio. Pela primeira vez atuando juntos, Ronaldinho, Kaká e Shevchenko, não evitaram a segunda derrota consecutiva do Milan e de quebra seguram a lanterna junto ao Cagliari da competição. Internazionale e Juventus venceram sem convencer e obtém a quinta e sexta colocação respectivamente. Destaque para Lazio e Atalanta que lideram com seis pontos e com 100% de aproveitamento. Roma, Fiorentina e Sampadoria também não acordaram para o campeonato, todos somam apenas um ponto em dois jogos.

Na Espanha, novamente o Barcelona decepcionou ao empatar em casa contra o Racing Santander. O Real Madrid suou pra derrotar o Numancia e somar seus primeiros três pontos. O Espanyol é o líder absoluto com seis, enquanto Valência, Almería, Sevilla, Getafe e Villareal vem logo atrás, com quatro pontos ganhos.

NUVEM NEGRA PAIRA NO RIO DE JANEIRO

A rodada do final semana teve um gosto azedo para os clubes do Rio de Janeiro, que amargaram o saldo de quatro derrotas. Pior ainda, para Fluminense e Vasco que voltam a zona do rebaixamento, para desespero de suas torcidas. Enquanto Botafogo e Flamengo desperdiçaram a oportunidade de se aproximar do líder Grêmio, que também tropeçou.

Apenas Ipatinga e Portuguesa estão abaixo de Vasco e Fluminense na tabela. O time cruz maltino acumulou a quarta derrota em São Januário, ao perder do Náutico, e pra piorar, tem pela frente, nada menos que o vice-líder Palmeiras em pleno Parque Antártica. Já o tricolor, perdeu o chamado jogo de seis pontos contra o Santos e tem a chance de se recuperar, diante do Coritiba no sábado, jogando no Maracanã.

O Botafogo passou a impressão de que se beneficiaria das derrotas de Cruzeiro e do próprio Grêmio. Vacilou dentro do Engenhão contra o Internacional, mas terminou a rodada como começou, na quarta colocação. E o Flamengo no confronto direto contra o São Paulo no Morumbi, levou a pior e caiu para a sétima posição. Agora, o alvinegro visita a lanterna Portuguesa, enquanto o rubro-negro recebe o penúltimo Ipatinga.

Como o sol não brilhou para nenhum lado no Rio de Janeiro, a semana será de muito trabalho e superação para afastar a nuvem negra que, pairou sobre os cariocas neste final de semana.

A semana de folga será propícia para levantar o astral desta galera, exceto no caso do Vasco, que terá um desafio contra o Palmeiras, mesmo adversário do próximo domingo, só que agora pela Copa Sul Americana. Este é o cenário após uma rodada decepcionante, cabe a cada um deles, retirar a má impressão deixada.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

DEIXEM-NOS EM PAZ



Passei a semana inteira lendo e ouvindo calúnias e hoje explodi. Em uma semana de folga no Campeonato Brasileiro, imaginava-se que teríamos uns dias tranqüilos para treinamentos físicos e táticos. Mas de repente, parece que somos os vilões de tudo que acontece de ruim no futebol brasileiro. Fomos atacados de todos os lados. Impressa, CBF e até a Polícia Militar. É a velha mania de perseguição contra o nosso Botafogo. Quando vamos ter paz para disputar uma competição tranqüilamente sem intervenções e pitacos alheios.

No começo da semana a imprensa estampou manchetes que, Carlos Alberto é o jogador mais violento do brasileirão. Não estou defendendo nosso ilustre camisa 19, mas o fato é o seguinte. Realmente ele é o jogador que, mais faltas comete na competição, mas a explicação é simples. O cara nunca marcou na vida e agora tá se esforçando uma barbaridade pra tomar a bola. Aí é claro, como essa não é a vocação dele, o cara vai pra um desarme esbanjando vontade e comete faltas bobas. Agora em nenhuma vez ele agrediu alguém, como tem feito o Kléber do Palmeiras. O atacante palmeirense já foi expulso três vezes, quando literalmente golpeou seus adversários.

Depois a imprensa insiste em implicar que nas últimas partidas o Botafogo marcou apenas um gol por jogo. Tá todo mundo vendo que, nosso time marca somente uma vez, mas salvo Vasco e Náutico, alguém foi capaz de furar nosso sistema defensivo? Passamos por pedreiras como Cruzeiro, Palmeiras, Sport e Coritiba, estes dois últimos, jogando fora de casa. Então me diz qual é o problema de marcar somente um gol. Somamos três pontos igual a quem vence por 5. Nos contentamos com o necessário.

Não bastasse estas repugnantes implicações com o glorioso, a corja formada por CBF, Flamengo e Polícia Militar se uniram para retirar o clássico de novembro do Estádio Engenhão e realizá-lo no Maracanã. A podridão alega que, não há segurança suficiente para receber a partida. Só porque a favelada destrói tudo por onde passa nós temos que pagar o pato. Eles sequer tem Estádio e se acham no direito de decidir alguma coisa. O mando de campo é nosso. Se a gente quiser jogar em General Severiano ou no Caio Martins ele tem de aceitar e ponto final.

Estou de saco cheio de todos botando empecílio em nosso caminho. Chega de ser bonzinho e bancar o parceiro. Porque ninguém dá uma colher de chá pra gente. Está todo mundo tentando de alguma forma, tirar nossa atenção, mas de nada adianta, desta vez não haverá um maldito doping ou algum zé cachaça que vai trocar um treino por balada. Deixa a rapaziada trabalhar. Dá um tempo pro mineirinho Ney Franco respirar. O cara vem fazendo um trabalho excepcional, mas com tanta gente agourando por aí, não há quem suporte tanto desaforo.

APERTEM OS CINTOS, QUE A 25ª RODADA VEM AÍ


A 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, ou a 6ª do returno como preferir, será daquelas de arrepiar. Muitos confrontos diretos agitarão o final de semana, após uma semana de recomposição. A briga tanto no lado de cima, quanto debaixo vai ferver após estes 10 jogos. Só pra se ter uma noção do que está por vir, haverá confronto entre o segundo contra terceiro, o quinto contra o sexto, o sétimo contra o oitavo e o duelo dos desesperados, entre o décimo sexto contra o décimo sétimo.
O aquecimento começa no sábado com o líder Grêmio recebendo o Goiás, almejando alimentar sua distância para a concorrência. Na outra ponta da tabela, o lanterna Ipatinga dá seus últimos suspiros no clássico diante do também ameaçado Atlético MG. Além da partida entre os atolados Atlético PR e Portuguesa na Arena da Baixada. Um jogo de vida ou morte para ambas as equipes.
O domingo começa eletrizante com o embate entre Cruzeiro e Palmeiras. Respectivamente, o segundo e o terceiro na tabela. Vale a vice-liderança e a esperança de se manter na cola do Grêmio. No Morumbi, São Paulo e Flamengo jogam suas últimas fichas na competição. Enquanto Vasco e Náutico, duelam pra se afastarem da zona perigosa. O Sport em ascensão recebe o decadente Figueirense que não vence há quatro jogos.
Mais tarde o bicho pega de vez. O meu querido fogão recebe o Internacional no Engenhão, almejando chegar subir ainda mais na tabela. Vitória e Coritiba jogam em Salvador para não se distanciarem do G-4. E pra encerrar o domingo turbulento, Santos e Fluminense jogarão na Vila Belmiro valendo a temida vaga no grupo dos rebaixados ao perdedor. Após este joguinho patético da seleção, o torcedor brasileiro merece uma rodada como está pra entrar nos eixos novamente e incorporar o espírito alucinante do brasileirão.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

JOGO DURO.......DE ASSISTIR


Meu Deus, o que foi aquele jogo de ontem? Acho que até o Ipatinga e a Portuguesa realizam uma partida mais dinâmica do que aquela. E o cara de pau do Dunga tem a coragem de enaltecer a defesa boliviana! Tenha dó de nós. O Brasil já enfrentou retrancas históricas e nem por isso deixamos de ser pentacampeões. Ainda mais que, em boa parte do segundo tempo, a Bolívia atuou com um jogador a menos, devido a uma encenação do Robinho que fala de mais e joga de menos.

Mas quer saber, enfim acabou esta maldita rodada das Eliminatórias e as atenções se voltarão para o Campeonato Brasileiro. Lá sim o bicho tá pegando. Se a parada desta semana foi bom por um lado para as equipes tomarem um novo fôlego, por outro, quebra aquele ritmo alucinante em que está a competição. Quase ninguém mais, troca o jogo do seu clube de coração por estes cômicos jogos da seleção.

Só pra se ter uma idéia da fragilidade da Bolívia, fazia sete anos que os caras não conquistavam um ponto sequer jogando fora de casa. E o Brasil consegue a façanha de tropeçar neles. Creio eu que, está é legítima cara da seleção de Dunga. Uma seleção que joga feio, cria poucas oportunidades de gols e não sabe sair de uma retranca. Fica evidente que aquele jogo diante do Chile foi um caso a parte.

Não quero mais saber do Brasil, Jogos Olímpicos, o momento agora é o brasileirão que está pegando fogo. Só que infelizmente, o calendário ainda reserva duas datas neste ano, para esse patético time que alguns chamam de seleção. Em outubro, nos dias 12 e 15 o selecionado de Dunga, enfrentará a Venezuela e Colômbia respectivamente. Se jogadores e CBF podem fazer pouco caso da seleção, então também podemos. Vamos prestigiar nossos clubes e que a seleção....

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

NO PAIN NO GAME


Dois dos principais jogadores mundiais, senão os melhores, começaram a temporada desfalcando seus clubes devido a contusões. Cristiano Ronaldo e Kaká estão entregues ao departamento médico sem uma previsão de breve retorno. O craque português recém terminou uma desgastante temporada pelo Manchester, onde disputou até o desfecho a Premier League e a final da Champions League, sagrando-se campeão nas duas oportunidades, além de ter participado da fraca campanha de Portugal na Eurocopa.
Já o astro brasileiro, literalmente carrega nas costas o envelhecido time do Milan. Com um grupo repleto de veteranos, dificulta o rodízio ou a reposição, especialmente na posição de Kaká. Enquanto isso, o apertado calendário da equipe, esgota o craque que, chega ao limite de sua condição física. Ainda que, neste ano, o atual melhor jogador do mundo não tenha servido a seleção brasileira, devido aos constantes problemas de contusões e atritos entre seu clube e a CBF.
O desgaste com a intermitente seqüência de jogos, em várias oportunidades é responsável por futuras contusões. Os jogadores acabam não suportando o ritmo acelerado de treinos, jogos e viagens, e sofrem as conseqüências pelo cansaço. Atletas de alto nível, que atuam em clubes de ponta, estão mais suscetíveis a sofrerem lesões em virtude do acúmulo de partidas decisivas e com o prosseguimento das fases.
Já é rotina para atletas profissionais conviverem com a dor. E Cristiano Ronaldo e Kaká, são apenas mais dois casos de jogadores “tops”, vítimas do limite do corpo humano. A expressão adotada nos esportes em geral, é extremamente oportuna, “NO PAIN NO GAME”, que quer dizer, sem dor, sem ganho. Bem por isso, todos atletas que cumprem com dignidade sua carreira, são vencedores. Não há adversário mais imbatível do que a própria dor.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

QUEM SE SALVA


Enquanto Botafogo e Flamengo disputam ponto a ponto, rodada a rodada, a permanência no G-4 e a esperança de afrontar o líder Grêmio, os outros dois rivais cariocas vivem o trágico dilema da luta contra o rebaixamento. Um ponto apenas, separa o Vasco na décima quarta posição do décimo sétimo, o Fluminense. Apesar de viverem o mesmo drama, o aspecto principal que ocasional tal circunstâncias são totalmente distintos.

O tricolor das Laranjeiras conseguiu no primeiro semestre de 2008, o maior feito de sua história ao chegar a final da Taça Libertadores, superando nada menos que, São Paulo e Boca Juniors. O que ninguém esperava, era que este time surpreendente cairia diante da modesta equipe da LDU do Equador. Deste então, o clube que já não vinha bem no Campeonato Brasileiro, por utilizar jogadores reservas, entrou em queda livre. O falastrão Renato Gaúcho saiu e deu vez a Cuca. O treinador ainda não perdeu no segundo turno, mas empatou demais, o que não permite que o Fluminense avance algumas posições.

Do outro lado, o Vasco convive quase todos os anos com o perigo de rebaixamento. Mas sempre o clube dá um jeitinho de ganhar um jogo aqui, outro acolá e de alguma forma sempre escapa. Porém neste ano, um retrospecto não anda ajudando em nada o time de São Januário. A equipe obteve três empates e três derrotas jogando em seus domínios. Foram 15 pontos desperdiçados jogando em sua casa. Justamente o Vasco, que já teve seu estádio considerado como o melhor alçapão em outrora.

Se existe as semelhanças por ambos brigaram contra o rebaixamento, as semelhanças param por aí. Enquanto o tricolor conta com um poderoso patrocinador que banca contratações e salários, o Vasco em contrapartida, não possui verbas em caixa até o final do ano. O ditador Eurico Miranda além de arruinar o clube nos últimos anos, acumulou dívidas e despesas para o novo Presidente, Roberto Dinamite.

Cada um está nesta situação por aspectos diferentes. Mas a competição é cruel e não perdoa vacilos. Castiga veemente quem não se prepara adequadamente. O castigo, todos conhecem bem. Um mergulho pelas profundezas da Série B, deixando o time de molho por uma temporada ou mais. Ainda restam quatorze jogos para Vasco e Fluminense se afastarem da zona de degola, mas se ambos mantiverem esta pífia performance, farão um bonito clássico pela segundona.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A TURMA DO “INHO”



Três titulares absolutos do Botafogo, levam o sufixo “inho” no nome. Mas nestes casos o diminutivo se atribui somente ao nome, porque o futebol destes jogadores é de gente grande. Diguinho, Triguinho e Thiaguinho são peças fundamentais dentro do esquema do técnico Ney Franco. Dois laterais e um volante que estão sendo enaltecidos com toda justiça por sua gloriosa torcida.
O mais velho da casa, Diguinho, é certamente quem mais chama a atenção. Depois de passar durante quase toda temporada passada no banco de reservas, o volante assumiu em 2008 a camisa número 8 para não largar mais. É impressionante o que corre este jogador. Preciso nos desarmes e eficaz na saída de bola. Triguinho chegou no início do ano para a lateral esquerda e se firmou. Da turma do “inho”, é quem menos se destaca. Embora exerça uma função mais defensiva pelo lado do campo, mas ás vezes surpreende o adversário com avanços a linha de fundo.
Hoje quem está nas graças da torcida, é o último a integrar a turma. Thiaguinho veio para o Botafogo após o Campeonato Carioca aonde atuou pelo Boa Vista. Embora tenha sido contratado como volante, recebeu a oportunidade de substituir Alessandro machucado e redescobriu sua posição para o futebol. Rápido, ele apóia com eficiência o ataque e até marca em algumas oportunidades, como por exemplo, o jogo diante do Coritiba, quando fez o golaço da vitória do alvinegro carioca.
Em um time sem grandes destaques individuais como o Botafogo, a turma do “inho” está dando o que falar. Esta arrancada extraordinária da equipe, com treze jogos de invencibilidade na quarta colocação da competição, é algo de se tirar o chapéu. A torcida alvinegra está confiante de que, no mínimo a Libertadores está garantida. É melhor o Grêmio tomar cuidado lá no topo, pois essa turma aí já desbancou muita gente e promete mais.

O SALVADOR DA PÁTRIA


Enfim, uma partida digna. Se a qualidade técnica e a organização tática ainda não foram os ideais, pelo menos a atitude mudou. E pela segunda vez nestas Eliminatórias, Luís Fabiano salva a cabeça de Dunga, que estava prestes a rolar. O treinador sabia da probabilidade de sua queda em caso de um resultado negativo, até por isso ousou na escalação e armou uma equipe ofensiva como ele próprio nunca havia formado antes. Somente com a corda no pescoço ele foi capaz de fazer o Brasil ser o Brasil que estamos acostumados a acompanhar.
Porém o dia da pátria parece ter conspirado a nosso favor e contribuiu para que nada desse certo do lado chileno. Das poucas ameaças que ofereceram ao gol de Júlio César, nenhuma finalização exigiu muito do arqueiro brasileiro, pois a pontaria adversária era algo que simplesmente não existia. Nem com a perca do pênalti de Ronaldinho e posteriormente com a expulsão de Kléber, os anfitriões conseguiram se impôr e acuar nossa seleção. Pra quem ficou provocando e cantando vitória a semana inteira, esta seleção do Chile não dá nem pro gasto.
A atuação brasileira não foi brilhante, mas havia um comprometimento por parte dos jogadores. Luís Fabiano tratou de fazer sua especialidade e marcou duas vezes, além de dar a assistência para o gol de Robinho. A tendência agora é de que o Brasil ganhe mais três pontos diante da medíocre seleção da Bolívia. O que irá proporcionar uma sobrevida a Dunga. Penso eu que, da maneira indevida. Ninguém está satisfeito com seu trabalho e com sua postura no comando da seleção. Então mantê-lo no cargo somente por causa deste momento é algo lúdico. Sabemos muito bem que, ele não tem condições de disputar uma Copa do Mundo, seria um fiasco.
Mas como neste país, tudo gira em torno dos resultados, a CBF não deverá interceder, pelo menos por enquanto. Para a Confederação brasileira de futebol, a prioridade é a organização da Copa de 2014. Seu fantoche Dunga vai levar com a barriga enquanto puder, mas bastará um novo tropeço para a nação pedir sua cabeça. Por enquanto, ele deve seu emprego a Luís Fabiano, que assim como a partida contra o Uruguai decidiu o jogo. O artilheiro do Sevilla se consolida em 2008, como o salvador da pátria, bem como, o salvador de Dunga.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

LADEIRA A BAIXO


Como alguém pode se preocupar tanto em estruturar a sede, o estádio e esquecer da própria equipe que entra em campo. Esta filosofia de trabalho aplicada no Atlético PR, vem conseguindo grandes feitos do lado social do clube, mas nos gramados, o time está sucumbindo ano pós ano. Com um jejum de três anos sem conquistar qualquer título, o rubro negro paranaense está sentindo na pele o drama do rebaixamento. O décimo segundo e décimo terceiro lugar dos últimos dois anos pode ser considerado bom se comparado à campanha deste ano.
O time acumulou a quarta derrota consecutiva e amarga a décima sétima colocação. Mário Sérgio foi o terceiro treinador a abandonar a barca que está prestes a naufragar. O clube nunca escondeu de ninguém que a prioridade era tornar a sede uma referência no país. Ainda mais com a realização da Copa de 2014 no Brasil. Aquele espaço inacabado onde havia um muro na Arena da Baixada, será reformulado, completando o anel em torno do estádio com uma nova arquibancada. O que deverá aumentar sua capacidade, deixando próximo dos 45 mil lugares.
Mas de que adianta projetos inovadores com o clube estagnado no Campeonato Brasileiro. O elenco é tão modesto, que na Copa Sul Americana diante dos juniores do São Paulo, o Atlético suou para avançar a próxima fase. Somente nas cobranças de pênaltis, conseguiu despachar o tricolor paulista. A situação é a mais crítica dos últimos anos. Se a diretoria não rever seus conceitos na hora de aplicar seus investimentos, o time continuará ladeira a baixo em tudo que disputa.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ELE É BRASILEIRO E NÃO DESISTE NUNCA


Se existe um atleta marcado pela imagem da dor, este é Ronaldo. Entre tantas contusões ao longo da carreira, nada mais nada menos do que três rompimentos nos joelhos. Sendo os dois primeiros no joelho direito e agora no esquerdo. Em sua primeira entrevista coletiva após sua cirurgia, desanimado ele falou: “o coração manda voltar, mas meu corpo mostra sinais de fadiga”. Esta afirmação transpareceu a idéia de que o fenômeno desistiu de lutar contra seu corpo. Mas esta semana, sua atitude se fez contraditória a declaração passada.

O que ele quer simplesmente é voltar a jogar. Se irá conseguir após alguns longos meses de tratamento e fisioterapia que terá que se submeter é outra sentença. Ronaldo já deu inúmeras provas de sua força de vontade. Seria uma calamidade, o futebol perder um talento desta triste maneira. Sem o merecido direito a um último campeonato, sem uma partida de despedida. Alguém que foi eleito o melhor jogador do mundo em três oportunidades, merece um desfecho digno para sua brilhante carreira, construída com dribles, gols, arrancadas e sobretudo títulos.

O fenômeno começa nesta semana a se tratar aonde ele sempre quis estar. O Flamengo lhe abriu as portas não só para sua recuperação, mas para uma breve realização de um sonho. Sonho de ambas as partes. Mas a possibilidade de Ronaldo vestir a camisa rubro-negra caso tenha sucesso em seu regresso ao futebol, pode novamente ser adiada. Isso porque o clube inglês que gastou uma fortuna com Robinho, o Manchester City, acena certo interesse na contratação do fenômeno em dezembro. Como está sem clube no momento, desempregado melhor dizendo, evidentemente ele ouvirá com carinho a proposta inglesa.

Particularmente não o vejo, em condições de disputar uma temporada européia ou mesmo um Campeonato Brasileiro, apesar de torcer para que eu esteja enganado. Reconheço seu valor para o futebol mundial e por isso, espero que ele possa surpreender a todos novamente e recomeçar o último estágio de sua trajetória nos gramados. Com muitos quilos acima do peso ideal, o desenrolar dos próximos meses, responderá a Ronaldo e ao mundo, se ele ainda é capaz de lutar contra a dor.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

QUEM RESISTE AOS MILHÕES


Finalmente fechou a maldita janela de transferências que desconfigurou nossos clubes. Esta cena que já virou rotina nos últimos anos, influencia diretamente na seqüência do Campeonato Brasileiro. Há quem se prepara e fica atento ao mercado, assim que perde peças importantes, repõe senão com a mesma qualidade, mas próxima. Coitado de quem não tem essa noção e muito menos condições de bancar novas contratações. Limita-se a assistir seus craques debandarem para longe daqui, enquanto seu time despenca na competição.
Quase todos os clubes foram atingidos e alguns devastados pelo mercado europeu e árabe, que investiram bastante em nossos jogadores. Exatos 57 atletas partiram rumo ao exterior desde que o brasileirão iniciou. Raros foram os clubes que não sofreram desmanches. Até a campanha da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos que, em nada contribuiu com a nação, colocou alguns de nossos jogadores na vitrine. Casos de Renan, Alex Silva e Thiago Neves que já deram adeus. Entre as novelas que mais se arrastaram, está o episódio do chileno Valdívia, que neste brasileirão, não foi nem sombra do jogador campeão paulista pelo Palmeiras. Acabou forçando a barra e conseguiu sua saída, só que não para a Europa como se era esperado, mas sim rumo ao endinheirado mundo árabe.
A prioridade dos atletas hoje em dia, deixou de ser uma transferência para um pólo de grande visibilidade internacional. Muitos aceitam se esconder na Grécia, Ucrânia, Rússia e na Ásia. As propostas milionárias seduzem mais, do que a chance de uma consagração em um clube nacional, para posteriormente buscar um espaço num grande centro europeu. É claro que muitos pensam no lado econômico, mas esquecem que sua carreira está em jogo quando optam por um destino de incertezas. Meus cumprimentos para o meia Alex do Internacional. Obviamente um dos melhores jogadores em atividade no país, recentemente recusou uma proposta tentadora da Arábia para manter-se em alta no clube gaúcho. O destaque colorado garante que só sai para jogar na Espanha ou Itália.
Ainda existem boas cabeças que não se deixam levar pelos milhões. Poucas almas que valorizam sua carreira ao invés da conta bancária. Mas infelizmente é minoria, para o azar dos clubes brasileiros que projetam seus jogadores e depois não conseguem segurar. O Campeonato Brasileiro continua sendo uma competição que se divide em duas etapas. A ante e a depois da janela de transferências. Quem estiver vacinado contra esse mal recorrente, se sobressairá.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

QUEM SE HABILITA




Pela primeira vez nos últimos anos, a Liga Espanhola começa, sem que, Real Madrid ou Barcelona se apresentem como os imbatíveis da competição. Visivelmente, os dois rivais estão enfraquecidos em relação aos últimos campeonatos. Enquanto Atlético de Madrid e até o Villareal, surgem sob totais condições de quebrar os paradigmas. Sem esquecermos de Sevilla e Valência, que também contam com boas peças em seus respectivos elencos.
O clube merengue, atual bicampeão, se contentou com contratação do holandês Van der Vaart, que cairá como uma luva a equipe. Mas a falta de reposição no ataque pode comprometer o setor ofensivo do time. O rival Barcelona, gastou e muito na janela de transferências, mas Daniel Alves, Keitá e Hleb não são reforços do porte de Ronaldinho Gaúcho e Deco. Teoricamente a equipe perde em qualidade, mas pode entrar em sintonia e surpreender. Quem rouba as atenções neste momento, é o Atlético de Madrid. Boas contratações como a do goleiro Coupet, os zagueiros Heitinga e Ujfalusi, além do atacante Pongolle, que chegam para somar em um grupo que já conta com Forlán e o craque Agüero.
Os resultados da primeira rodada, reafirmam esta ideologia, Real Madrid e Barcelona largaram tropeçando e o Atlético arrasando. É claro que os dois maiores vencedores da Liga são clubes copeiros e conhecem a fórmula mágica da vitória. Mas um campeonato com maiores possibilidades surge para a temporada 2008/2009. O que significa mais emoção e equilíbrio pelo menos por ora. A Liga das estrelas como é conhecida, deixa vago o cargo supremo de favorito. A seqüência da competição nos dirá quem se habilita a arrancar na frente.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O JOGO SÓ ACABA QUANDO TERMINA


A campanha realizada na competição, o astral do time e sobretudo o momento dos clubes, pouco importam quando o jogo em questão é um Fla-Flu. É praticamente impossível cravar um favorito pare este confronto, independente de qualquer circunstância. O equilíbrio é tanto, que a boa fase de uma das equipes, pode servir de motivação na dose certa para o adversário triunfar na partida. Um jogo imprevisível em que tudo pode acontecer. Não é por acaso, que este é considerado o clássico mais charmoso do futebol brasileiro.
Atrativos não faltaram ao jogo realizado neste domingo, que conteve todos os ingredientes de uma grande partida. A começar pela casa cheia. 56 mil torcedores comparecem ao Maracanã para prestigiar o duelo. Conca enfeitou o confronto com um belo gol do meio da rua. Sem falar do frango do goleiro Bruno, que está se especializando na arte de aceitar peru. E pra garantir a emoção até o final da partida, Kléberson empatou aos 44 minutos do segundo tempo, pra alívio da massa rubro-negra. Um clássico eletrizante que, faltou apenas um vencedor. Mas o placar de 2 a 2 acabou fazendo justiça ao que apresentaram Flamengo e Fluminense.
O Flamengo continua fora do G-4 e o Fluminense pouco se afasta da zona de degola. Os rivais mantiveram a invencibilidade no segundo turno com este empate, mas o resultado pouco contribuiu. O rubro-negro praticamente dá adeus ao Grêmio que abre 11 pontos de vantagem. Enquanto o tricolor deve amargar a zona intermediária, com o perigo do rebaixamento batendo a sua porta. Não faltou emoção ao último Fla-Flu deste ano, faltou pontaria aos atacantes para sacramentar a vitória. Pra tristeza de suas imensas torcidas.
Um clássico que já foi protagonizado por Zico, Assis, Júnior, Rivelino e recentemente por Romário e Renato Gaúcho, hoje destoa uma cambada de gringos meia-boca como Conca, Sambueza e Maxi. Genialidade a parte, nada se compara ao glamour de um Fla-Flu. Como diria os ilustres Mário Filho e Nelson Rodrigues, certamente os precursores a enriquecer a vida deste clássico. Mesmo de fora dos gramados, estes gênios da comunicação, levaram aos quatro cantos do mundo, a mágica que torna este confronto, diferente de qualquer outra partida de futebol do planeta.